Volúpia indesejada

 

 

 

 

Não desejei, mas forçaram a barra,

Foi na marra.

Foi uma noite horrível.

Não sabia distinguir se era sonho ou realidade,

Também não tinha motilidade.

O meu sonho adormeceu cheios de gemido,

Meu corpo estava sendo oprimido.

Perdi meu respeito naquela noite, na volúpia de um ser desconhecido.

Rendi-me com nojo aos beijos, de terem-me com volúpia e prazer.

Tocaram-me como se eu fosse uma boneca de pano qualquer!

Já não sentia mais nada,

Minha voz estava entalada.

Se o amor parece assim, incontido de volúpia dolorosa só quero esquecer,

E poder viver.

Não tenho mais acúmulo de desejo,

Toda sede de amor que cabia em mim perdeu o ensejo.

Sinto demais a volúpia sofrida dominando meu corpo.

Tenho a sensação obscura de um prazer proibido, indesejado.

Um sentimento que em mim ficou moldado.

Hoje recordo essas volúpias que vivi,

Sei que sobrevivi,

Mas aflições laceram meu peito,

E destemor se torna imperfeito.





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